A tal “força muito mais que reprodutora” a que Machado se refere pode se vincular a aspectos culturais e simbólicos também presentes na fotografia.

Não possui qualquer vínculo com o real, vez que se caracteriza apenas por representar parte dos fatos.

O diálogo entre representação e indícios do mundo visível mantém o regime de significado da fotografia autoral contemporânea intacto.

Devido ao seu regime indicial, a fotografia se constitui como prova judicial incontestável nos Tribunais.

A representação como ideia de conexão com o mundo real até hoje se estabelece como única potência na fotografia.