Trata-se de uma estrutura de ocupação utilizada com o objetivo de expansão territorial, ou seja, pequenas áreas de ocupação, estrategicamente pensada para além da linha de Tordesilhas.

Estratégia portuguesa para controle comercial e manutenção das diversas “ilhas coloniais” desarticuladas entre si, essa configuração territorial foi superada conforme avanço do meio técnico-científico-informacional.

O processo de ocupação territorial do Brasil acompanhou uma lógica espontânea, os arquipélagos econômicos colônias respeitavam as necessidades de cada localidade, o contato direto com a Metrópole favorecia, além de outros fatores, a interação entre as “ilhas coloniais”, fato importante no processo de independência.

Baseando-se na teoria dos meios geográficos propostos por Milton Santos, é possível afirmar que o arquipélago econômico foram importante no desenvolvimento do meio técnico-cientifico-informacional, manutenção das ilhas foi possibilitada pelos avanços de comunicação adquiridos na época.