O avanço e aprimoramento da cartografia que até hoje é instrumento por excelência geográfico, mesmo com o advento das imagens de satélite e dos GPS, se constituem efetivamente num outro pressuposto da Geografia Moderna.

As rotas comerciais eram cada vez mais ampliadas em direção ao Oriente e em torno do Mar Mediterrâneo, que já era bastante cartografado até aquele momento pelos comerciantes da Europa Ocidental, enquanto que o Oriente naquele momento tinha uma necessidade de catalogação e mapeamento, o que incentivou estudos geográficos nessa direção.

A economia emerge articulando regiões diferentes e distantes e assim a cartografia não demanda a confecção de mapas confiáveis que facilitem o deslocamento mais rápido e seguro dos meios de transporte.

O avanço na linguagem cartográfica é uma demanda primária e uma exigência prática para o pleno desenvolvimento das relações comerciais que requer o estabelecimento preciso de rotas de navegação, assim como a localização exata dos lugares e portos.

O tráfego terrestre também se amplia em função da regularidade crescente das trocas e do atendimento de distâncias maiores a serem percorridas, gerando assim redes de estradas para facilitar o fluxo de mercadorias que circulavam cada vez mais com o avanço da produção de mercadorias e a troca de produtos e matéria-prima.