No que se refere à sua materialidade, a revista Chiapas era pequena, mas volumosa: possuía dimensões de 21cm x 15,5 cm, tendo um aspecto mais próximo de um livro do que um jornal, e uma média de 205 páginas por volume. A sua capa era toda colorida, o título Chiapas aparecia em destaque no topo, seguido por uma fotografia — em sua maioria de indígenas — e, no final da página, vinham tópicos elencando os temas tratados naquele volume. Na quarta capa, encontrava-se um índice, com os títulos e autores dos textos reunidos no volume. A partir do volume onze (2001), as capas mudam de estilo: o título tem seu logotipo alterado e os tópicos no pé da página são retirados. Tal mudança também pode ser percebida nas imagens que compunham as capas: nos volumes de um a dez as imagens costumam trazer fotos de indígenas — de zapatistas, que reconhecemos pelo uso das balaclavas, ou não. A partir do volume onze, as imagens de indígenas/zapatistas começam a dividir o espaço com outros sujeitos e cenários, dentre eles movimentos sociais, manifestações e até mesmo uma foto somente com a natureza — provavelmente do rio Amazonas.
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