O quadrinho e o excerto expressam a essência da natureza humana, na dimensão em que a escola educa para o mercado de trabalho, o que, segundo Marx, avança o processo de hominização.

Não apresentam contradições em suas essências, pois ambos representam uma crítica à organização do trabalho no capitalismo, que tem na educação a estratégia de reprodução do capital.

A indagação que encerra o diálogo do quadrinho levanta uma questão que é respondida na última frase do excerto: “Por conseguinte, pode-se entender que a educação é constitutiva do ser humano e a prática social passa a determinar a forma como a dimensão natural acontece.”

O diálogo do quadrinho retrata o trabalho alienado como uma ação resultante do processo ontológico de constituição do homem, enquanto o excerto compreende a educação como um fenômeno determinante do trabalho enquanto relação social.