No que diz respeito às amputações dos membros inferiores, observe a alternativa correta:
Transmetatarsiana: retirada do primeiro ao quinto metatarso. A marcha é prejudicada na fase de desprendimento do pé. Amputações mais proximais resultam em prejuízo da deambulação devido à perda do apoio e do impulso. Amputações do retropé ou tornozelo são mais funcionais, sendo indicados nos casos de pacientes diabéticos ou pós-traumatismos.
Amputação de Lisfranc: desarticulação entre a falange proximal e o metatarso. A superfície cartilaginosa é retirada e os tendões flexores e extensores são fixados ou suturados no metatarso. A amputação do hálux não inviabiliza a marcha próxima do normal, porém ocasiona perda da impulsão, importante para a corrida ou andar em ritmo mais acelerado.
Metatarsofalangeana: desarticulação ao nível da articulação tarso-metatarsiana. Pode resultar em deformidade no equino, em decorrência da perda da inserção dos tendões dos músculos dorsiflexores do tornozelo, dificultando a protetização.
Interfalangeana: desarticulação na articulação mediotársica, na junção entre os ossos navicular e cuboide com o tálus e o calcâneo. O coto comumente forma um curto braço de alavanca, evoluindo para deformidade em equino do tornozelo e consequente redução da área de apoio.
Amputação de Chopart: nível da articulação interfalangeiana distal ou proximal. Preconiza-se manter a base da falange proximal devido à inserção dos tendões extensor e flexor curto dos dedos. Normalmente não apresenta problemas funcionais e estéticos.
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