A discussão da redução da jornada de trabalho configura-se como um ponto de partida decisivo para permitir uma reflexão fundamental sobre o tempo, o tempo de trabalho, o autocontrole sobre o tempo de trabalho e o tempo de vida.

A redução da jornada de trabalho não apresenta nenhum tipo de relação com o desemprego.

A redução da jornada de trabalho não implica necessariamente à redução do tempo de trabalho.

Na luta pela redução da jornada de trabalho pode-se articular efetivamente tanto a ação contra algumas formas de opressão e exploração do trabalho quanto também, as formas contemporâneas de estranhamento, que se realizam fora do mundo produtivo, na esfera do consumo material e simbólico, no espaço reprodutivo fora do trabalho.