A crença no poder do homem e da ciência sobre a natureza, a concepção de superioridade racial e o nacionalismo sustentaram as políticas imperialistas, nas quais o darwinismo social pregava que, assim como na natureza, os mais fortes conseguem suplantar os mais fracos.

A ideia de modernidade envolvia o espetacular, o movimento, a transformação, a velocidade, o culto ao belo, atingindo o mundo das diversões com a invenção do cinema, o ambiente doméstico, as fábricas e as artes, tal como expressavam os artistas do movimento futurista.

Ao clima de modernidade associava-se uma onda crescente de nacionalismo, a exemplo da Alemanha, unificada, industrializada, fortalecida militarmente e disposta a expandir seu território com o apoio de movimentos que pregavam a superioridade da raça germânica.

O Japão, com a Restauração Meiji, e os Estados Unidos, tardiamente industrializados, eram nações que se mantinham isoladas dos progressos tecnológicos do mundo ocidental, o que se refletia, nesses países, respectivamente, na manutenção de tradições feudais e na frágil penetração das novidades trazidas pelo cinema.