Sobre o processo de formação da agenda pública, é INCORRETA afirmar que:
Existe uma correlação significativa entre os estudo do agendamento com outras feitos no jornalismo: agenda-setting examina uma possível ação ou reação do receptor diante da produção (manipulação) noticiosa, enquanto gatekeeping e newsmaking estão relacionados ao emissor.
Na sequência e em integração com os estudos do agendamento, o processo de produção da informação foi pesquisada e concebido como uma série de escolhas, em que o “fluxo de notícias tem de passar por diversos ‘gates’ (portões) que não são mais do que áreas de decisão em relação às quais o jornalista, isto é o gatekeeper, tem de decidir se vai escolher essa notícia ou não.
O estudo que fundou a então chamada Hipótese de Agenda-setting foi publicado por dois jovens professores norte-americanos, Maxwell McCombs e Donald L. Shaw. A ideia central do agendamento, no entanto, já havia sido apontada por vários autores anos antes, como Lippmann em 1922. Mas foram McCombs e Shaw (1972) que organizaram, sistematizaram, aprofundaram e nomearam o conceito de Agenda-setting.
a constituição da agenda envolve vários atores sociais interessados na promoção de certas notícias não precisando conhecer o processo de formação da agenda, apenas saber manipulá-la. Tal conhecimento compete, exclusivamente, às redações dos jornais, que assessoram os atores interessados.
A função de agendamento foi definida, então, pela capacidade dos meios de comunicação de massa em dar ênfase a determinado tema e pela possibilidade de os indivíduos incluírem esse tema em sua lista de prioridades após a influência recebida pelo meio de comunicação.
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