A literatura não se interpreta por conta própria e, por esse motivo, as áreas correlatas às ciências humanas são devidamente exploradas como chave de leitura de uma obra fictícia. Na sala de aula, o professor deve fazer uso das disciplinas correlatas, pois é por meio delas que o pesquisador ou o docente pode explorar melhor algumas interpretações do texto.
Com base nessas considerações, marque a alternativa correta que traga um melhor aproveitamento do texto literário por pesquisadores e professores das áreas de humanas.
O romance histórico raramente utiliza acontecimentos do passado no seu enredo, já que quase tudo é inventado. Por exemplo, Mad Maria, de Márcio de Souza teve pouca abordagem histórica. Portanto, a junção entre a literatura e a história não é muito eficaz.
É inoperante os pesquisadores utilizarem a psicanálise de Carl Jung ou Sigmund Freud como fator interpretativo de algumas obras literárias. Por exemplo, o romance Amanuense Belmiro, de Ciro dos Anjos, tem pouca relação com a psicanálise.
É comum que historiadores utilizem alguns trechos de obras literárias para documentar o uso de fontes históricas. Por exemplo, o historiador Sidney Chalhoub tomou emprestado trechos literários para compor os seus ensaios.
As obras de arte dos museus brasileiros pouco se relacionam com a literatura. Por exemplo, sobre a temática da industrialização, a tela Os operários, de Tarsila do Amaral, não coaduna com os poemas de Mário de Andrade.
Ao fazer uso comparativo entre a literatura e o cinema, o professor ganha no fator dispendioso de explicar a obra literária na sua totalidade. É melhor transmitir o filme homônimo Desmundo do que ler o romance da autora Ana Miranda.
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