Como fotógrafa imigrante e pioneira no fotojornalismo brasileiro, Rosenthal tem um trabalho que aborda o aspecto humano em relação à cidade, enaltecendo os processos de industrialização e crescimento urbano.

Relaciona-se mais aos elementos humanos do que à cidade, vez que Rosenthal é adepta do fotodocumentarismo social e segue a linha de trabalho de Lewis Hine e Jacob Riis.

Opta por um estilo fotográfico minimalista, pois é amplamente influenciada pela Escola de Bauhaus na Alemanha, tendo como principais temas a industrialização e o crescimento urbano.

Para Rosenthal, a fotografia caracteriza-se como ferramenta de denúncia e transformação social, caracterizado, por exemplo, em uma das séries sobre a cidade de São Paulo e litoral.

A exemplo de outros fotógrafos europeus que chegaram ao Brasil nos anos 1930, o trabalho de Rosenthal é de profunda crítica social à falta de habitação e condições de vida na grande cidade.