Para se defender de dificuldades econômicas oriundas de competição ou decorrentes de doenças e da velhice, neste sistema, um mestre artesão constituía-se em uma célula diferenciada, que possuía muitos ajudantes ou aprendizes, e suas atividades visavam a produção em massa.

Os artesãos se uniam em corporações para se defender de dificuldades econômicas oriundas de competição ou decorrentes de doenças e da velhice. Nesse sistema, um mestre artesão constituía-se em uma célula básica. Ele possuía uns poucos ajudantes ou aprendizes, e suas atividades visavam ao atendimento das necessidades de um mercado local ainda muito limitado.

Os artesãos se uniam em corporações de ofício, locais grandes que eram locados de grandes empresários na época, onde todos juntos, mas cada um com seu maquinário, produzia seus produtos, e os vendia. Pagava-se aluguel por estes espaços.

Neste sistema, levantava os capitais necessários para a produção na fábrica, tirando o artesão e seus ajudantes de casa, transformando-os em “pequenos empresários” que tinham seus funcionários, pagando a eles todos os direitos trabalhistas da época.

Nesse sistema, o proprietário do imóvel, investindo-se no status de um verdadeiro empreendedor, percebia que o sistema de produção fabril ainda não era bastante ágil e nem bastante produtivo para atender a demanda crescente dos populosos centros urbanos.