A Nova Ordem Mundial instaurou-se sobre o espaço das relações mundiais para equilibrar o desafeto geopolítico criado durante o chamado período de instabilidade da Guerra Fria.

A “des-ordem” mundial apontada pelos autores baseia-se na regulamentação do mercado mundial pelos Estados Nacionais com característica conservadoras que mantém relações econômicas com países parceiros de outrora, mesmo as tendências da globalização não respeitarem antigas parcerias.

Apesar das críticas realizadas por ambos nesta obra, há estudos que apontam a desnaturalização dos Estados Nações, uma vez que a tendência da globalização é a queda das fronteiras nacionais, o que liga esse fenômeno ao comunismo pensado por Marx, a não instalação de fronteiras entre os povos.

A constituição dos Estados Nacionais e de seus territórios vista como algo natural, condição inquestionada até então, contudo a crise do Estatal, que vivemos com a Nova Ordem Mundial, nos leva a questionar este mito.