A avaliação das crianças permite pensar os agrupamentos de crianças nas diferentes turmas de Educação Infantil de cada instituição, possibilitando criar turmas mais homogêneas, o que colabora com a organização do trabalho pedagógico e facilita a padronização de protocolos para registro das conquistas que cada criança adquire em relação aos conteúdos propostos.

A avaliação na Educação Infantil decorre da ampliação do Ensino Fundamental e da alteração na obrigatoriedade de matrícula e frequência escolar para crianças desde os 4 anos, trazendo repercussões para o cotidiano do trabalho nas instituições de Educação Infantil para a etapa pré-escolar.

Entre as orientações a respeito da avaliação expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil está a de que o mais importante é recolher e produzir múltiplos registros sobre como as crianças realizam as atividades de linguagem escrita e matemática.

A avaliação deve ser padronizada, no sentido de permitir atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças no momento da transição para o Ensino Fundamental, informando se elas serão ou não capazes de acompanhar o primeiro ano.

A avaliação diz respeito ao acompanhamento e registro do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, não visando seleção, retenção ou promoção intra e entre etapas, valendo-se de múltiplos registros das atividades, brincadeiras e interações das crianças no cotidiano.