A Análise do Discurso surgiu na França, nos anos de 1960, para suprir as insuficiências da análise de conteúdo (das Ciências Humanas), que concebia o texto em sua transparência, como representação da realidade no mundo (extradiscursivo) sem considerar as relações linguistico-textuais com as práticas ideológicas em sua exterioridade. Nessa análise de conteúdo, atravessa-se o texto, buscando encontrar nele um sentido. A Análise do Discurso, ao contrário, considera o texto em outra perspectiva. Assinale a alternativa que explícita corretamente essa perspectiva:
Os sentidos produzidos nos textos não vão muito além da sua literalidade lexical e nem estão marcados pela sua historicidade na memória enunciativo-discursiva.
A produção de sentidos nos textos não relaciona os elementos linguísticos à sua exterioridade discursiva.
Considera o texto em sua opacidade significativa, enfatizando-lhe o funcionamento linguistico-textual e sua materialidade, que constitui discursos no contexto ideológico-histórico-social.
Toma como maior unidade de análise linguística e textual a frase (e não o texto, o discurso, a enunciação).
Investiga o texto com base no estruturalismo, que via o texto em sua imanência.
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