As aves de produção podem ser infectadas por Mycoplasma gallisepticum (inflamações no trato respiratório superior e inferior em galinhas (DCR)/aerossaculite e sinusite infecciosa dos perus), M. synoviae (aerossaculite/sinovite em galinhas e perus) e M. meleagridis (aerossaculite em perus/síndrome locomotora).

Para colheita de material biológico podemos realizar: suabe de traqueia, suabe de cloaca, suabe no tecido lesado ou colheita do tecido, colheita da traqueia (após eutanásia da ave) e colheita de sangue de aves para obtenção de soros.

Para o diagnóstico são utilizados vários exames, sendo estes sorológicos como: soroaglutinação rápida (SAR) em que os soros devem ser congelados, Inibição da Hemaglutinação (HI) e Ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) onde os soros não devem ser congelados, bacteriológico e reação em cadeia de polimerase (PCR).

Para a prevenção e controle dessa enfermidade no plantel de aves, devemos levar em consideração a aquisição de ovos férteis e pintinhos livres de Mycoplasma, medidas de biosseguridade, desinfecção, antibioticoterapia (tiamulin e enrofloxacina para tratamento de poedeiras comerciais infectadas por M. synoviae) e apenas em matrizes vacinação contra M. gallisepticum.

Quando as aves (galinhas/perus) linhas puras, bisavós, avós e matrizes são consideradas positivas no diagnóstico para as espécies M. gallisepticum e M. synoviae (galinhas) e M. gallisepticum, M. synoviae M. meleagridis (perus), deve ser realizado o sacrifício de todas as aves e eliminação de todos os ovos férteis.