Dentre outras, é também responsabilidade do mediador organizar sistematicamente o ambiente da negociação, evitando que as partes litigantes sintam-se constrangidas e prejudique o processo mediador.

Esclarecer, desde o primeiro momento da mediação, os reais motivos pelos quais as litigantes pelejam, naturalmente ocultando os procedimentos e os critérios instituídos pelo mediador, revelando apenas a decisão final.

Assegurar a qualidade do processo, utilizando todas as técnicas disponíveis e capazes de levar a bom termo os objetivos da mediação. Poderão ser utilizadas nos procedimentos relacionados à mediação de conflitos a gravação, a digitalização, elaboração de ata com a síntese do que foi discutido, além de outros métodos que sirvam a buscar integralmente a pacificação social e a facilitação do diálogo das partes.

Definir, de forma unilateral, todos os procedimentos pertinentes ao processo mediado, além de intervir diretamente no conflito social, visando a sua solução imediata através da autoridade que lhe foi delegada pelas partes.

Uma vez iniciado, jamais interromper o processo de mediação, mesmo diante de um dilema ético ou impedimento normativo supra judicial, dado que o importante nessa prática é alcançar o resultado legal desejado.