Com relação aos valores e avaliação, marque a alternativa incorreta:
Na contramão desses avaliadores, estão os avaliadores considerados etnocêntricos, que acreditam que a sua visão de mundo deve imperar sobre as outras, recusando-se a compreender os valores diferentes dos interessados ou envolvidos direta ou indiretamente pela avaliação.
Wang (1993), as avaliações devem servir os interesses não só do patrocinador, mas também da sociedade como um todo, bem como de vários grupos dentro da sociedade, especialmente os mais afetados pelo programa em análise. Assim, como uma prática social, a avaliação implica uma inevitável ética da responsabilidade pública, e esta responsabilidade abarca muito mais do que um cliente imediato.
A avaliação não é uma atividade objetiva, mas, sim, carregada de subjetividade. O melhor a fazer, portanto, é encarar tal subjetividade e explicitar a trama de valores do avaliador ou da equipe de avaliação. Autores como Perloff, Padgett e Brock (1980) estudaram como preferências sociais e cognitivas podem influenciar avaliações, ressaltando que nenhuma abordagem de avaliação consegue controlar completamente as preferências, valores e crenças do avaliador.
A psicologia organizacional já demonstrou que todos nós somos atores portadores de interesses e preferências em toda e qualquer situação organizacional. Esse axioma também é válido em avaliações e monitoramento de programas sociais.
A avaliação é uma atividade carregada de subjetividade, não obstante suas dimensões metodológicas e técnicas. Parte dessa subjetividade está contida nos valores dos atores envolvidos em um processo de avaliação, com influências interpessoais, éticas e políticas.
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