Problema de saúde pública mundial, pouco relacionado às condições de saneamento básico, educação e habitação, as parasitoses intestinais constituem infecções causadas por parasitas intestinais.

Na presença de Ascaris lumbricoides, podem ocorrer manifestações como cólicas abdominais, náuseas, desconforto abdominal e carências nutricionais, e o verme adulto só pode ser eliminado pelo ânus.

A tênia dá origem à teníase e à cisticercose. A primeira é contraída pelo consumo de carne crua ou mal cozida, desenvolvendo-se o parasita no intestino; a segunda, pela ingestão de alimentos ou água contaminada, ou pela autoinfestação; o embrião parasita, pela corrente sanguínea, se distribui pelo corpo, causando doença no órgão em que se alojar.

Ocorrem a partir da picada de um mosquito infectado, quando as larvas atingem os vasos linfáticos, onde se tornam sexualmente maduras, provocando elefantíase ou leishmanioses.

A gonorreia ou blenorragia constitui uma parasitose em que o fungo é transmitido diretamente de uma pessoa para outra pelo contato sexual. Nos homens, provoca micção dolorosa com eliminação de pus; nas mulheres, dá origem a um corrimento purulento, afetando a uretra e a vagina. O nascituro de mulheres infectadas poderão ter os olhos afetados, até mesmo com cegueira.