Segundo Solange Utarri e outros (2014, p. 138), o ideal de beleza, característica fundamental para as esculturas da Grécia antiga, ainda se impregna na contemporaneidade, seja em referências ditadas pelo padrão da moda, seja pelas referências das redes sociais. Pensando nesse sistema da indústria da beleza, a artista performática francesa ORLAN, ao fazer cirurgias plásticas, em seu rosto, não tem a pretensão de ficar bonita na concepção do senso comum, mas coloca em seu corpo traços culturais presentes em imagens conhecidas na história da arte, como um lábio igual a uma pintura renascentista e outros movimentos artísticos, misturando tudo em seu rosto para