A respeito das ablações percutâneas guiadas por imagem, assinale a alternativa CORRETA.
Constituem-se contraindicações à ablação por radiofrequência (RFA): tumores localizados a menos de 1 cm do ducto biliar principal; anastomose bílio-entérica; dilatação do ducto biliar intra-hepático (síndrome colestática).
A eletroporação irreversível (IRE) é uma tecnologia ablativa térmica, com aplicação de um campo elétrico na célula que resulta na formação de nanoporos com consequente morte celular. Entre as suas características singulares estão: rápida ativação da resposta imune e potencial capacidade de tratar tumores próximos dos vasos sanguíneos.
Na crioablação, a isoterma letal coincide com a visualização dos limites da “bola de gelo” em um estudo tomográfico, e as suas temperaturas oscilam entre –20 e 0 graus Celsius.
O racional do uso da terapia combinada RFA com quimioembolização (TAC) só existe quando se faz a TACE primeiramente, o que pode promover a redução da perfusão tumoral, transformando o meio mais propício ao uso da terapia ablativa térmica.
A combinação de ablação térmica por radiofrequência com quimioterapia adjuvante (doxorrubicina) não mostrou qualquer benefício no tratamento de tumores hepáticos, adicionando custos e riscos de toxicidade sistêmica com o uso do quimioterápico.
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