Está incorreto somente o afirmado em
I No Renascimento o homem era livre para ser o que é e escolher o seu caminho, por isso não foi difícil seguir a sua própria vontade. Cada um vivia de acordo com as suas vontades e necessidades, e não havia a necessidade de se construir uma identidade.
II Na literatura do Renascimento existiram personagens, como por exemplo, ‘Dom Quixote de La Mancha’ de Miguel de Cervantes, que se identifica com o ideal do cavaleiro andante medieval e procura afirmar-se. Este exemplo sugere que a afirmação de uma identidade coesa pode assemelhar-se a uma alucinação, na medida em que ela deve impor-se sobre um mundo fragmentado.
III No Renascimento houve procedimentos de contenção do “eu”. O homem adquiriu a sua liberdade, mas a crise ocasionada pela supressão de antigos referenciais e a derrocada da influência da Igreja provocaram a reação de estudiosos eclesiásticos preocupados em retomar o poder da Igreja. Neste sentido, um dos pensadores desta época, Santo Inácio de Loyola, em sua proposta reconhece a liberdade humana, mas constata nela a perdição do homem, e busca mostrar-lhe o caminho do reencontro com a ordem por meio dos Exercícios Espirituais, submetendo-se pelo livre arbítrio a Deus.
Ainda não há comentários para esta questão.
Seja o primeiro a comentar!