Diante do fato de não haver mobilidade social, os sujeitos permaneciam até o final da vida no interior da mesma casta/grupo social na qual haviam nascido.

No interior da composição religiosa, existia a religião sacerdotal, que era praticada por sacerdotes nos templos; a religião monárquica obedecia aos cultos dos soberanos; e por fim a religião dos homens comuns, em que a população participava somente como espectadora ou a praticava no interior de suas residências.

Além das limitações e restrições existentes no interior das castas/grupos sociais, os indivíduos participavam no interior da religião de modos diferentes. Por exemplo: senhores e escravos não frequentavam os mesmos templos e não praticavam os mesmos ritos, o que favorecia a formação de religiões divergentes e agitações sociais.

Mesmo com a prática das diferentes religiões e diferentes grupos sociais, no campo político subsistia o regime de governo de teocracia, o que era uma recorrência na civilização egípcia.