Os testes de habilidade cognitiva têm sido, ao longo das décadas, menos adotados na avaliação psicológica para a área de seleção de pessoal, visto que falta investigação científica dos seus resultados e, portanto, sua utilidade e eficácia são duvidosas.

Recentemente, em agosto de 2005, foi promulgado o novo código de ética da profissão de psicólogo, e nesse, pela primeira vez, fica decretado que constitui função privativa do psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: diagnóstico psicológico; orientação e seleção profissional; orientação psicopedagógica; detecção e problemas de ajustamento.

A avaliação psicológica, no contexto organizacional e do trabalho, tornou-se, ao longo do tempo, uma ferramenta obsoleta para a tomada de decisão, cedendo seu lugar para as avaliações estratégicas de negócios, que são mais objetivas e assertivas.

A avaliação psicológica é um processo de construção de conhecimentos acerca de aspectos psicológicos, com a finalidade de produzir, orientar, monitorar e encaminhar ações e intervenções sobre a pessoa avaliada.

Os testes situacionais, também conhecidos como testes de amostras de trabalho, não pertencem ao conjunto que caracteriza a avaliação psicológica, uma vez que não são usados em conjunto com outros instrumentos de avaliação psicológica, como também não dispõem de validação científica.