Não possuíam rituais diários ou sacrifícios e oferendas. Eram religiões voltadas mais à espiritualidade comunitária do que ao corpo sacerdotal e formação de uma religião política.

Tinha como objetivo reforçar e validar a presença de um estado, composto de um líder político e/ou religioso, uma hierarquia de poder, a presença de instituições, a distribuição de funções e a presença de diferenças sociais. Tudo isso era lembrado diariamente por meio de vários rituais, orações e oferendas feitas por intermédio dos sacerdotes, escolhidos pelo rei.

As religiões estatais eram bastante engajadas com a conversão gradual e massiva da população, a fim de reforçar a importância da divindade dos sacerdotes que, de tão influente e importante, eram mais poderosos que o próprio rei.

Buscavam reforçar a presença de um corpo sacerdotal ativo e influente nas decisões monárquicas, no entanto, as religiões estatais logo desapareceram, pois eram frágeis e pouco atuantes.

Nas religiões estatais o rei era uma encarnação do deus na Terra, portanto um deus vivo. Todas as suas decisões eram inquestionáveis, por isso o poder estatal diminuiu drasticamente com revoltas populares e do exército.