O escapamento dos automóveis é uma externalidade negativa porque lança uma fumaça que outras pessoas são obrigadas a respirar. Em consequência dessa externalidade, os motoristas tendem a ser grandes poluidores. O Governo Federal tenta resolver esse problema fixando limites de emissão para os automóveis. Também pode tributar a gasolina a fim de reduzir o uso de automóveis.

Imóveis antigos restaurados tormam-se uma externalidade positiva porque as pessoas que passam por eles desfrutam de sua beleza e do sentido histórico que essas construções proporcionam. Os proprietários auferem todos os benefícios da restauração e, portanto, tendem a demoli-los cedo demais. Muitos governos locais reagem a esse problema regulamentando a demolição de prédios históricos e a concessão de isenções fiscais para os proprietários que os restauram.

O latido dos cachorros é uma externalidade negativa, pois os vizinhos são perturbados pelo barulho. Os donos dos cachorros são afetados pelo custo total do barulho e, assim, tendem a se preocupar para impedir seus cachorros de latir. Os governos locais tentam contornar a situação tornando ilegal a “perturbação do sossego”.

Toda vez que as empresas investem no desenvolvimento de robôs, estão na fronteira de uma tecnologia em rápida transformação. Sempre que uma empresa fabrica um robô, há alguma chance de que se descubra um desenho novo e melhor para o produto. Esse novo desenho beneficiará não apenas a empresa, mas a sociedade como um todo, porque o desenho entrará no acervo de conhecimento tecnológico de toda a sociedade. Esse tipo de externalidade positiva pode ser chamada de transbordamento tecnológico.

As externalidades podem ser pensadas também em termos de consumo. O consumo de álcool, por exemplo, gera externalidade negativa se os consumidores dirigem sob sua influência e puserem a vida dos outros em risco.