GUEDES-PINTO (1995) observou que a situação de medo odontológico pode ter sido originada nas histórias populares. Isto pode ter se transformado no que se pode chamar em mito da relação paciente/dentista, ou seja, na acepção de que paciente é 'indefeso' diante do profissional que o 'submete' à broca, à injeção anestésica, ao alicate, na retirada de um dente, por exemplo. O medo é uma das principais forças motivadoras da conduta humana contribuindo para sua defesa ou impedindo atitudes favoráveis à sua integridade. Como pode ser classificado o medo em que as crianças ouvem experiências desagradáveis vividas por terceiros?