João Romão incitava, em seus inquilinos, a raiva pelos moradores do cortiço vizinho, levando-os a ter frequentes confrontos corporais.

O cortiço de João Romão enfrentava problemas de desocupação devido às consequências da febre amarela, que ceifou a vida de muitos de seus inquilinos.

A coexistência do cortiço de João Romão e do “Cabeça-de-Gato”, desde que o primeiro foi inaugurado, fez da rivalidade entre os cortiços algo famoso no bairro todo.

O aumento da população infantil no cortiço gerava ônus para o proprietário, uma vez que crianças não pagavam para morarem ali, ocupando o lugar de pagantes.

A animosidade que João Romão sentia pelo outro cortiço o fazia ameaçar com despejo os inquilinos que não compartilhassem com ele desse sentimento.