As regras que definem o funcionamento do processo de escolha dos representantes dependem exclusivamente das legislações eleitorais aplicadas, sendo a cultura e as representações sociais absolutamente irrelevantes no processo.

Diferentemente do que ocorre no Executivo e no Legislativo, o processo de escolha para o Poder Judiciário é influenciado pelos valores culturais e as normas sociais informais de cada país, moldando a percepção dos candidatos apropriados segundo seus atributos natos e adquiridos.

Os partidos buscarão, entre as possíveis ofertas da sociedade, aqueles que tenham valores religiosos, pois esses são os únicos atributos que podem influenciar uma eleição.

Os partidos buscarão, entre as possíveis ofertas da sociedade, aqueles que tenham o perfil desejado. Um perfil adequado ideologicamente, mas também que possua os atributos (naturais e adquiridos) que o partido considera vantagens para que seja eleito.

As regras que definem o funcionamento do processo de escolha dos representantes determinam que os valores subjetivos, como atributos pessoais dos candidatos, não devem ser levados em consideração, sob o risco de se anular a candidatura.