Questão de Eletroterapia

A parametrização da frequência é muito importante durante a aplicação da eletroestimulação neuromuscular, pois tem uma relação direta com capacidade de contração do músculo e tipo de fibras estimuladas. Vários potenciais de ação realizados em sequência produzem aumento ainda maior da força muscular, no entanto, frequências mais baixas (3 a a 20 estímulos por segundo) fazem com que ocorra uma contração tetânica não fundida, e o perfil da força ocorre como oscilações. Com o aumento da frequência (>30 estímulos por segundo), a força isométrica também aumenta, as oscilações na força desaparecem e a contração torna-se uniforme. Sobre a frequência da corrente e os tipos de fibra muscular é correto afirmar que:

A
Na prática clínica, podemos utilizar diferentes frequências com o intuito de estimular fibras de contração rápida ou lenta. As fibras musculares de contração lenta, que são fásicas e recrutadas para acrescentar força muscular e performance ao movimento, respondem melhor a frequências na faixa de 30-50 Hz. As fibras de contração lenta, que são explosivas e as primeiras a se tornarem ativas durante um movimento, respondem a uma frequência de 100-150 Hz.
B
Na prática clínica, podemos utilizar diferentes frequências com o intuito de estimular primeiro as fibras de contração rápida e depois as fibras de contração lenta. As fibras musculares de contração rápida, que são fásicas e recrutadas para modular a rapidez ao movimento, respondem melhor a frequências na faixa de 150-200 Hz. As fibras de contração lenta, que são posturais e as últimas a se tornarem ativas, respondem a uma frequência de 20-30 Hz.
C
Na prática clínica, podemos utilizar diferentes frequências com o intuito de estimular fibras de contração rápida ou lenta. As fibras musculares de contração rápida, que são fásicas e recrutadas para acrescentar força muscular e rapidez ao movimento, respondem somente a frequências muito altas na faixa de 200-400 Hz. As fibras de contração lenta, que são posturais e as primeiras a se tornarem ativas, respondem a uma frequência mais baixa entre 60-100 Hz.
D
Na prática clínica, devemos utilizar frequências semelhantes com o intuito de estimular fibras de contração rápida ou lenta ao mesmo tempo. As fibras musculares de contração rápida, que são fásicas e recrutadas para acrescentar explosão e rapidez ao movimento, respondem melhor a frequências na faixa de 100-150 Hz. As fibras de contração lenta, que são posturais e as primeiras a se tornarem ativas, respondem a uma frequência baixa de 10-15 Hz.
E
Na prática clínica, podemos utilizar diferentes frequências com o intuito de estimular fibras de contração rápida ou lenta. As fibras musculares de contração rápida, que são fásicas e recrutadas para acrescentar força muscular e rapidez ao movimento, respondem melhor a frequências na faixa de 50-150 Hz. As fibras de contração lenta, que são posturais e as primeiras a se tornarem ativas, respondem a uma frequência de 20-30 Hz.

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