Podem existir técnicas e rotinas (das ritualísticas às matemáticas) de gerenciamento de recursos comuns e de divisão de trabalhos e responsabilidades, sem que a alguém (ou algum grupo) seja garantido o monopólio do uso impune da violência.

Podem existir técnicas de controle que permitem a certos grupos utilizarem-se da força para administrarem em prol de interesses privados estrangeiros.

É possível desde que instalado um regime autoritário que cerceie a liberdade dos cidadãos, que controle o aparelho burocrático e que se utilize da violência para impor suas técnicas administrativas.

Quando um Estado renuncia à soberania e deixa que grupos administrem os recursos comuns a fim de beneficiarem a si próprios, utilizando os benefícios concedidos para extrair do Estado tudo que lhes é permitido, enquanto mantêm o aparelho estatal funcionando.