Uma prótese fixa não terá uma longevidade satisfatória se o dente preparado não apresentar condições mecânicas de mantê-la em posição, se o desgaste for exagerado e alterar a biologia pulpar, se o término cervical for levado muito abaixo do nível gengival, quebrando a homeostasia da área e se a estética for prejudicada por um desgaste inadequado. Os preparos devem atender aos três princípios fundamentais: mecânicos, biológicos e estéticos. Em relação aos princípios mecânicos, pode-se afirmar:
quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior será a retenção friccional da restauração.
a diminuição exagerada da retenção friccional dificulta a cimentação da restauração pela resistência ao escoamento do cimento, impedindo o seu assentamento final e, consequentemente, causando o desajuste oclusal e cervical da restauração.
a retenção friccional da restauração e a ação do agente cimentante são capazes de manter a restauração em posição, garantindo a longevidade do trabalho.
quanto maior for a coroa clínica de um dente preparado, maior será a superfície de contato e a retenção final, com dentes longos, pode-se diminuir a inclinação das paredes para um maior ângulo de convergência oclusal sem prejuízo da retenção.
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