Começando pelos mais conservadores – e/ ou otimistas – em relação aos processos de globalização, podemos destacar Kenichi Ohmae, verdadeiro guru dos globalistas, consultor de grandes empresas e governos nacionais. Para Ohmae (1996), a região vê-se revigorada com a perda de poder dos Estados-nações e a consolidação de um mundo global.
Assinale a alternativa que contemple corretamente a crítica que Haesbaert faz do debate regional-global:
Pensar em região e nos processos de regionalização é um importante fator de análise para dinâmicas efetivamente vividas e produzidas por grupos sociais. Mas com a globalização, as estratégias de planejamento dos territórios deveriam ter participação de grupos hegemônicos.
A trajetória do conceito de “região”, além da amplitude que adquire no senso comum, é de grande polissemia e confusão. Entretanto, mesmo considerando a maior difusão do conceito de território, qualquer proposta de “recorte regional” deve ser compreendida como um ato de poder.
Para o autor, o debate contemporâneo sobre região não deveria ignorar os clássicos da Geografia Francesa, como Paul Vidal de La Blache, que criaram duas concepções distintas de região: físico-natural e região-econômica.
O autor reitera que os processos da globalização extinguiram as fronteiras nacionais, dotando os “espaços regionais” com papéis definitivos ante o Estado-nação.
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