Um grande produtor de crisântemo e orquídeas verifica após um período de altas temperaturas (25-30°C) e elevada umidade relativa o surgimento de escurecimento, podridão mole e murcha da haste em plantas de crisântemo, sendo que em alguns pontos foi possível observar plantas tombadas e algumas mortas em decorrência dessa doença. Já nas áreas destinadas ao cultivo de orquídeas, foi notado ataque em todas as partes da planta, incluindo o pseudocaule e as raízes. As lesões observadas nas folhas com aspecto encharcado, em alguns indivíduos as lesões já haviam tomado toda extensão da lâmina e bainha foliares e a morte de algumas plantas (BEDENDO, 2018). Após análise dos sintomas em ambas as culturas e da adoção de algumas medidas de identificação do possível patógeno, foi constatado que em ambos os casos os danos estavam associados à bactéria Dickeya sp. (sin. Erwinia chrysanthemi, Pectobacterium chrysanthemi).

Considerando o contexto apresentado e nos impactos negativos que esta doença promove nas culturas do crisântemo e orquídeas, gerando grandes avarias ao produtor, analise as afirmativas a seguir quanto as possíveis medidas de controle desta doença.

I – Remoção e destruição de plantas ou partes de plantas infectadas das áreas destinadas ao cultivo de crisântemo e orquídea, a fim de reduzir fonte de inoculo da doença.

II – Uma medida cultural eficiente para o manejo desta doença consiste na esterilização dos equipamentos utilizados no manuseio destas plantas, como ferramentas de corte.

III – Como se trata de uma doença bacteriana, deve-se evitar danos mecânicos nas plantas durante o transporte, plantio e manipulação destas plantas, visando diminuir o número de portas de entrada para o patógeno.

IV – Deve-se preconizar pelo uso de cultivares de crisântemos e orquídeas resistentes a esta bactéria, visando diminuir a pressão do inóculo sobre as plantas.