O modelo de rotulagem frontal defendido pelo IDEC, com um triângulo negro de advertência, foi desenvolvido com o intuito de se destacar entre as cores da embalagem, captar rapidamente a atenção do consumidor e transmitir a informação nutricional de forma clara e precisa.

O modelo de rotulagem frontal baseada no semáforo é o mais indicado de acordo com as pesquisas, por se misturar as cores de embalagem e, muitas vezes, não ser notado no primeiro olhar do consumidor ao rótulo.

O modelo de rotulagem frontal adotado pelo Chile, com um octógono negro, precisou de muita divulgação por parte do Ministério da Saúde para ser entendido pela população. Sua adoção não acompanhou outras medidas de regulação, como a proibição da publicidade de alimentos com selos para o público infantil.

A rotulagem nutricional frontal, apesar de benéfica para os consumidores, não pode ser considerada uma política pública com intuito de levar a redução dos índices de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outras) e obesidade.