O cobertor minimiza a angústia do contato de Luc com a realidade e contribui para o estabelecimento de um “eu” diferenciado do “não-eu”.

O cobertor está sob o controle onipotente de Luc e, por isso, auxilia no processo gradativo de separação da mãe, valorizado somente depois de a criança reconhecer a realidade externa tal como ela é.

Podemos considerar que do ponto de vista da criança o objeto transicional é uma forma de alucinação.

Os objetos transicionais (dedo, fralda, cobertor, bichinhos...) são fundamentais para a criança, pois permitem que ela negue a realidade da separação da mãe, o que a poupa da vivência da angústia de separação.

Os objetos transicionais comprometem o processo de independência da criança, pois interferem na vivência da angústia de separação.