A revolução tecnológica (cibernética, informática, eletrônica), a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma “cultura de massa” supostamente universal.

A ideia de mercado global e o consumo são as bases do discurso político do processo da globalização, denominado neoliberal, no qual, prega a morte do Estado. Contudo, o que vemos é um fortalecimento do Estado para cuidar das forças livres do mercado e do livre-comércio e um descuido com o bem-estar social.

Para Santos (2000) e Bauman (2000), o discurso global, ao deixar de lado as políticas sociais que amparavam, em passado recente, os menos desfavorecidos, gera uma pobreza estrutural que se revela na atual sociedade na ampliação do desemprego, no desapreço à saúde e no abandono da educação.

O processo de globalização influência direta e indiretamente todos os aspectos da existência: a vida econômica, a vida cultural, as relações interpessoais e a própria subjetividade.

Os processos de globalização e inovação tecnológica não influenciaram diretamente o debate do papel da educação no Brasil e no mundo. A informação e o conhecimento não são bens capitais na chamada sociedade da informação ou sociedade do conhecimento.