A implementação da saúde pública e o estabelecimento de um ambiente mais saudável e uma melhor qualidade de vida, são atitudes que não se iniciam na escola, podendo ser colocada como um paliativo a todos que pretendem amenizar os problemas relativos às doenças, mas jamais sendo recomendadas.

A escola não é o lugar ideal para desenvolver programas de promoção e educação em saúde e de educação ambiental, de amplo alcance e repercussão, já que tais programas não exercem grande influência sobre as crianças e adolescentes nas etapas formativas mais importantes de sua vida.

A escola deve, mediante a criação de condições adequadas para a construção do conhecimento, recreação, convivência e segurança e apoiada pela participação da comunidade educativa, favorecer a adoção de estilos de vida saudáveis e condutas de proteção ao meio ambiente, mas, além disso, deve principalmente contribuir para a formação de cidadãos críticos e aptos para lutar pela transformação da sociedade e pela melhoria das condições de vida de todos.

A promoção da saúde no âmbito escolar é um procedimento ineficaz, uma vez que assegurar o direito à saúde, ao meio ambiente saudável e à educação na infância é responsabilidade do governo e não das escolas.

A escola não deve ser confundida com um hospital. A ideia de uma escola promotora de saúde é o reconhecimento implícito de que a educação em saúde não se faz somente por meio do currículo explícito, partem do programa escolar, mas com ações pedagógicas, de prevenção e promoção da saúde e de conservação do meio ambiente dirigidas à comunidade, exclusivamente realizadas em hospitais e postos de saúde.