O estadismo faraônico consistia em que os sacerdotes filtravam e intermediavam toda e qualquer demanda política e econômica do reino, somente em últimas circunstâncias o faraó era solicitado, pois se encontrava dedicado exclusivamente às atividades religiosas.

O faraó era considerado o representante de Deus na terra e cada cidade era considerada uma criação e morada de Deus. O faraó reinava sobre as edificações, decidia sobre as posições de guerra e paz, e oferecia segurança à população diante das invasões de povos estrangeiros.

O faraó e os representantes do governo controlavam as atividades produtivas e comerciais, elaborava leis e deliberava sobre a arrecadação de impostos, e as cidades apresentavam construções administrativas e templos religiosos.

Reis e a hierarquia sacerdotal compunham a fração decisiva e deliberativa da vida econômica em meio aos reinos, os quais eram supervisionados por uma espécie de primeiro-ministro, que era nomeado pelo faraó.