Questão de Materiais de Construção na Engenharia Civil
Estamos diante de um caso clássico de hiperplasia prostática benigna (HPB) causando sintomas do trato urinário inferior (LUTS, do inglês low urinary tract symptoms). Vamos analisar as alternativas.
A
incorreta. A evolução para hidronefrose não é complicação comum em pacientes com HPB.
B
incorreta. O USG e a dosagem do PSA sérico tem indicações distintas. O USG é capaz de mensurar de forma mais objetiva o tamanho da próstata e também o resíduo pós-miccional (o quanto que sobrou de urina na bexiga do paciente após ele urinar), mas não é um bom exame para avaliar as nodulações. Por outro lado, o PSA não é indicado de rotina apenas pela HPB, mas sim para acompanhamento da doença e rastreio do câncer de próstata. Então eles independem da presença de nodulações prostáticas ao toque retal.
C
incorreta. A conduta na HPB é embasada na sintomatologia do paciente. Então analisamos a história clínica com o IPSS (escore internacional de sintomas prostáticos) e exame físico (que inclui claramente o toque retal e o exame neurológico) para, com base neles, definir a conduta. Pacientes com IPSS de 0 a 7 pontos são definidos como levemente sintomáticos, 8 a 19 pontos como moderadamente sintomáticos, e 20 a 35 pontos como severamente sintomáticos. A escolha da conduta repousa em geral em iniciar com tratamento clínico. A conduta cirúrgica tem as seguintes indicações absolutas: retenção urinária aguda ou retenção urinária refratária, ITU recorrente, hematúria recorrente, cálculos vesicais, grandes divertículos vesicais, hidronefrose e/ou insuficiência renal. Além disso, casos refratários a terapia medicamentosa também têm indicação cirúrgica. Então em nosso caso à princípio não há indicação de cirurgia.
D
correta. O tratamento medicamentoso tem dois objetivos principais: facilitar o esvaziamento “relaxando” o colo vesical através de uma atuação nos receptores alfa com os alfabloqueadores, e reduzir o tamanho da próstata ou impedir a progressão do seu crescimento, limitando o aparecimento e o agravamento dos sintomas, com os inibidores da 5 alfa-redutase. Além disso, a redução da ingesta hídrica à noite pode ajudar a reduzir os episódios de noctúria e ajudar na melhora da qualidade de vida.
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