Sobre o Ego, é INCORRETO afirmar:
É constituído durante toda a vida. É uma emanação do id no confronto com a realidade. Ego quer dizer exatamente o “eu”, ao passo que id é um termo latino associado ao “ele”, a algo "estranho". Freud quis assim enfatizar a existência interna de duas forças distintas: nós mesmos, da qual tomamos consciência e controlamos e um outro (ele), que foge a nosso controle e que na verdade desconhecemos.
Ao contrário do id, que é puramente impulso, instinto e querer, e totalmente irresponsável, o ego é pleno de responsabilidade e preocupação com as consequências de seus atos. O ego possui a tarefa de auto-preservação. No que diz respeito a conhecimentos externos, desempenha esta tarefa tornando-se consciente dos estímulos, armazenando experiências sobre eles (na memória), evitando estímulos excessivamente fortes (através da fuga), lidando com estímulos moderados (através da adaptação) e, finalmente, aprendendo a realizar mudanças convenientes no mundo externo para seu próprio benefício (através da atividade).
A psicanálise é, para Freud, um instrumento que capacita o ego a se autodestruir, destruindo consigo as forças do superego. Assim, as forças do id poderão se sobressair e controlar o sujeito por completo. Para Freud, o ego é a razão dos maiores transtornos e individualismos presentes na sociedade.
Toda mudança é alteração do ego. O ego é o órgão executivo da psique e controla a motilidade, percepção, contato com a realidade e, através dos mecanismos de defesa de que dispõe, o adiamento e modulação da expressão dos impulsos. O principal papel do ego é coordenar funções e impulsos internos, e fazer com que os mesmos possam expressar-se no mundo exterior sem conflitos. Ele tem duas funções muito importantes, que são o exame da realidade e o trabalho de síntese.
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