Para a psicanálise a fase, ou estágio sexual, é uma modalidade de relação com o objeto, definida em função da evolução do sujeito e de sua relação com zonas erógenas que se distribuem por regiões do corpo. A cada zona correspondem uma ou mais atividades eróticas, dentre as quais Freud inclui os atos mais simples da vida cotidiana das crianças, como a sucção do polegar ou do seio materno, defecação e masturbação. Analise as opções que falam corretamente sobre as fases da sexualidade da criança:
I. São etapas genéticas, que marcam um desenvolvimento observado na criança, e são também graus de organização que adquirem sentido em uma metapsicologia. Desse modo, Freud relacionou a evolução da libido e a escolha de objeto, através das quais o sujeito passa do autoerotismo para o narcisismo, em seguida para a escolha homossexual e, por último para a escolha heterossexual.
II. A segunda fase é a sádico-anal, em que o orifício anal é a zona erógena predominante e as fezes constituem o objeto real que dá ensejo ao objeto fantasiado das pulsões anais. Essa organização libidinal está ligada às funções de expulsão-retenção, constituindo-se em torno da simbolização das matérias fecais, predominando as pulsões erótico-anal e sádica.
III. A fase fálica é caracterizada com o ápice e declínio, ou resolução do Complexo de Édipo, marcada essencialmente pela angústia de castração. Tanto na menina como no menino, essa fase sucede as fases oral e anal, em uma unificação das pulsões parciais sobre a região genital, representada pelo falo.
IV. O complexo de Édipo aparece entre 1 e 2 anos e seu declínio marca a entrada num período chamado de latência, é a representação inconsciente pela qual se exprime o desejo sexual ou amoroso da criança pelo genitor do sexo oposto e sua hostilidade pelo genitor do mesmo sexo.
V. O prazer oral é o prazer de exercer uma sucção sobre o objeto que se tem na boca, ou que se leva à boca, e que obriga a cavidade bucal a se contrair e se relaxar sucessivamente, então a Fase Oral caracteriza-se por uma organização sexual “canibal”, durante a qual a atividade sexual não se separa da função de devoração. As duas atividades visam a incorporação do objeto, de forma que nessa fase, a pulsão oral é apoiada pela função digestiva.
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