Associe: P-transferência positiva e N-transferência negativa.
I. Quando o paciente sente pelo seu analista sentimentos tais como: amor, apego, confiança, amorosidade, preocupação, dedicação, admiração, desvario, paixão, desejo, o gostar, ternura ou respeito. As formas de amor não-sexuais, não-românticas e moderadas fazem parte da aliança de trabalho.
II. Sentimentos transferenciais que se baseiam no ódio em qualquer de suas diferentes modalidades, seus antecedentes e seus derivativos. A transferência negativa pode ser expressa como ódio, ira, hostilidade, desconfiança, desdém, aversão, censura, ressentimento, amargura, inveja, desgosto, desprezo, aborrecimento.
III. Quando o paciente se apaixona pelo analista. Este é um fato comum nas análises, porque nossos pacientes tiveram experiências dolorosas nesse campo em suas vidas passadas. É um sentimento reprimido e emerge como amor transferencial no decorrer da análise. O analista não se pode permitir nem mesmo as gratificações eróticas mais inocentes e parciais. Qualquer gratificação desse tipo torna o amor da paciente relativamente impossível de ser analisado. Deve ser-se respeitoso e cuidadoso com a paciente em sua dor e mesmo assim continuar em sua tarefa de analisar. Talvez em nenhum outro momento seja tão absolutamente necessária a atitude analítica de firmeza, compaixão e humanidade controlada.
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