Plano de orientação é o termo utilizado para designar o conjunto formado pela base de prova e plano de cera nela fixado, e como o próprio nome diz, tem a função de orientar a construção da prótese total, registrando todos os dados referentes às relações intermaxilares. Sobre este tema, podemos afirmar que:
I – Primeiro devemos confeccionar o plano de orientação inferior, visto que ele será o guia para a confecção do plano superior.
II – Nos planos de orientação do paciente serão registrados a dimensão vertical de oclusão (DVO), a forma do arco dental, o limite vestibular do arco, as curvas de compensação anteroposterior e vestíbulo-lingual, a relação cêntrica e a posição de oclusão, além das linhas de referência para a seleção dos dentes artificiais.
III – A base de prova é confeccionada sobre o modelo funcional após delimitarmos nele, com lápis-cópia, a área chapeável da prótese. Deve-se fazer nela um cabo para que se possa testá-la na boca do paciente antes da fixação do plano de cera.
IV – A base de prova deverá ser realizada em resina incolor e ter espessura homogênea de pelo menos 3 mm, da mesma forma que a moldeira individual.
V – A individualização e consequente inserção das curvas de compensação no plano de orientação são necessárias devido à inclinação da cavidade articular que, nos movimentos mandibulares, faz com que o côndilo se desloque para baixo, para frente e para dentro. Sem o registro delas, não é possível montar os dentes artificiais de modo a impedir o fenômeno de Christensen.
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