Analisando a tabela, depreende-se:
o aumento do número de escravos em São Paulo, no período de 1865 a 1875, quando houve a aprovação da Lei dos Sexagenários e a extinção do sistema de parceria.
o constante declínio da escravidão na Bahia, motivado pela decadência da produção açucareira e pela Lei, promulgada no Período Regencial, que proibia o tráfico de escravos.
a ascensão da mão-de-obra escrava em Minas Gerais na primeira década da tabela, quando ocorreu o incremento da exploração aurífera, e o declínio na última década, pela extinção oficial da escravidão no país.
a permanente estabilidade do número de escravos em Minas Gerais, garantida pelo deslocamento da mão-de-obra oriunda de São Paulo, em virtude da expansão cafeeira naquele estado.
a ocorrência, após 1875, do declínio da mão-de-obra escrava, explicado pela Lei do Ventre Livre e pela substituição dos escravos pelos imigrantes, entre outros fatores.
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