Em uma roda de conversa de nutricionistas que atuam no PNAE, iniciou-se uma discussão sobre temas comuns e complexos, vivenciados no cotidiano. Ana disse: — Gente! O tema sobre custo de uma alimentação saudável é muito interessante, porque para eles (os alunos), aparentemente, o custo de alimentos in natura ou minimamente processados é sempre maior do que o de ultraprocessados. Esses estão sempre em “promoção” e têm um forte apelo na mídia! Lívia, completou: — E temos que lembrar que a oferta de alimentos ultraprocessados, em algumas localidades, pode ser maior do que a de alimentos in natura ou minimamente processados. Nem sempre é fácil achar perto de casa alimentos saudáveis com qualidade e preço acessível. — Falta de tempo e de organização pessoal e ou familiar para as atividades que envolvem a aquisição e preparo de uma alimentação saudável também interferem muito no hábito alimentar deles (dos alunos) – retrucou Bia. Carol, fica indignada e diz: — Meninas! Mas vamos ser práticas, né? Não temos como atuar na mídia ou em instalação de novos locais de abastecimentos, vamos ser realistas e mudar os temas para esse nosso projeto!! Ana, Lívia e Bia pararam por um tempo, refletiram e responderam: Esses temas devem ser trabalhados com a população exatamente pela dificuldade, seja a deles ou a nossa.
Carol tem toda razão e esses temas fogem ao nosso alcance!
Podemos trabalhar somente com a questão de planejamento de tempo e refeições.
O Guia Alimentar para a População Brasileira já discute esses pontos e propõe soluções para a superação.
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