Questão de Fonologia

Em relação aos estigmas linguísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como olhamos o “erro” traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito leia a seguinte passagem, adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos.

O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona “tétano” para a paroxítona “teto”, na variedade apresentada, é observado também no emprego de:

A
“mortandela” em lugar de mortadela, e “cunzinha” em vez de cozinha.
B
“vendê” em lugar de vender, e “cantá” em vez de cantar.
C
“bandeija” em lugar de bandeja, e “naiscer” em lugar de nascer.
D
“paia” em lugar de palha, e “fio” em lugar de filho.
E
“figo” em lugar de fígado, e “arvre” em vez de árvore.

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U

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