Caracteriza a si mesmo e aos seres humanos (gente) como organismos inacabados e condicionados – mas de forma alguma determinados – pelas condições ambientais tanto biológicas (genéticas), como sociais (cultura e história), Sendo assim, o ser humano tem responsabilidade e pode agir ativamente na construção de sua “presença no mundo” a pesar de, ou por causa de seus condicionamentos.

Caracteriza a si mesmo e aos seres humanos (gente), como organismo inacabados e condicionados, sendo que tal condicionamento por forças biológicas (genéticas) e sociais (culturais e históricas), implica no leque de possibilidades limitados que o ser humano tem para se desenvolver. Cabe ao professor trabalhar as capacidades do aluno mas atento sempre a tais limitações sabendo que uns terão maior sucesso que outros.

O ser humano (gente), segundo Paulo Freire é determinado por seu contexto social, mas não biológico, e é daí que advém o seu papel no mundo, como pode ser visto no trecho: “a consciência de minha presença no mundo não implicasse já o reconhecimento da impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença”.

Nesse trecho Paulo Freire mostra seu repudio contra o determinismo biológico deixando claro que os fatores essenciais ao crescimento humano são apenas sociais (histórico-culturais), repudiando assim teorias deterministas eugênicas e sociobiológicas.