O trabalho na relação de assalariamento e mercantilização surge como valor de uso, torna-se coisificado, alienado, estranho a quem o produziu, de forma pouco funcional ao capital, como processo de valorização do mesmo.

A condição assalariada, mediada pelas demandas e requisições do mercado de trabalho, sintetiza tensões entre o direcionamento que a profissão pretende imprimir em seu trabalho concreto e as determinações do trabalho abstrato, inerente ao trabalho capitalista.

A condição assalariada do exercício profissional não pressupõe a mediação do mercado de trabalho.

Normas contratuais condicionam o conteúdo e estabelecem autonomia e emancipação às condições de realização da ação profissional.

O Serviço Social não sofre com as ingerências construídas no complexo das contradições produzidas pelo conjunto das relações sociais de produção e reprodução da sociedade capitalista.