O historiador Jean Clair sustenta que o projeto de transformar a arte em produto é um indício de um mal maior. Ele aponta semelhanças entre o modo de atuação da marca 'Louvre' com marcas comerciais como 'Hermès' ou 'Prada' e destaca princípios de gestão comuns a uma empresa privada. Ceder um nome singular para transformá-lo em uma marca com fins comerciais equivale, segundo Clair, a aplicar à economia globalizada a lógica dos campos, enquanto o detido deixa de ser designado e passa a ser 'sem nome'. Os opositores ao negócio apontam várias contradições, como tratar o patrimônio como capital e rentabilizar as reservas do Louvre, além de questionar a ética dos museus. Considerando essas informações, qual das alternativas a seguir está correta?
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